Arquivo da categoria: Filmes
Filmes sobre o governo Allende e o golpe militar chileno
- Descomedidos y chascones (1973), de Carlos Flores del Pino
- On vous parle du Chili: Ce que disait Allende (1973) Miguel Littin, Chris Marker
- Septembre chilien (1973), de Bruno Muel e Théo Robichet
- Ya no basta con rezar (1973), Aldo Francia
- La batalla de Chile: la lucha de un pueblo sin armas – primera parte: la insurreción de la burguesía (1975), de Patricio Guzmán
- Chove sobre Santiago (1975), de Helvio Soto
- La batalla de Chile: la lucha de un pueblo sin armas – segunda parte: el golpe de estado (1976), de Patricio Guzmán
- La spirale (1976) Armand Mattelart, Valérie Mayoux e Jacqueline Meppiel
- La batalla de Chile: la lucha de un pueblo sin armas – tercera parte: el poder popular (1979), de Patricio Guzmán
- Desaparecido – um grande mistério (1982), de Costa-Gavras
- Acta general de Chile (1986) Miguel Littin
- A casa dos espíritos (1993), de Bille August
- A morte e a donzela (1994), de Roman Polanski
- Los náufragos (1994), de Miguel Littin
- Chile, la memoria obstinada (1997), de Patricio Guzmán
- 11 de septiembre de 1973. El último combate de Salvador Allende (1998), de Patricio Henríquez
- I love Pinochet (2001), de Marcela Said
- Le cas Pinochet (2001), de Patricio Guzmán
- Patricio Guzmán, uma História Chilena (2001), de Catalina Villar
- 11 de setembro, segmento “Reino Unido” (2002), de Ken Loach
- Machuca (2004), de Andrés Wood
- Salvador Allende (2004), de Patricio Guzmán
- A culpa é do Fidel (2006), de Julie Gavras
- Calle Santa Fé (2007), de Carmen Castillo
- Tony Manero (2008), de Pablo Larraín
- Dawson ilha 10 (2009) Miguel Littin
- El edificio de los chilenos (2010), de Macarena Aguilo e Susana Foxley
- Nostalgia da luz (2010), de Patricio Guzmán
- Post Mortem (2010), de Pablo Larraín
- No (2012), de Pablo Larraín
Low expectations
Tenho visto poucos filmes. Os dois de ontem:
Low Life – Palavras demais, na pior tradição do cinema francês. Me deu uma sensação esquisita: lembrei da Marguerite Duras, que eu admirava, e pensei, putz, será que era isso o tempo todo, mas que droga… Fica muito aquém do que se pretende. Único mérito é a boa intenção em retratar a França contemporânea e o significado das políticas xenófobas segundo uma perspectiva humanista. O retrato da juventude pode até ser fiel, mas não ajuda muito. Ah, que saudades do Amantes Constantes…
O ruído do gelo – fusão de gêneros – humor negro e comédia romântica – é divertido e bem realizado, sem grandes ambições. Não precisa ser visto, mas pode ser curtido. De Bertrand Blier, veterano que, no mínimo, nos deixou Corações Loucos (1974).
de 31/10 a 4/11
Se não nós, quem? – bem feito e bom de assistir
Fim da noite – estética de quadrinhos num filme jovem de yakuza jovem. Eu gosto.
Adeus – iraniano que mostra muito bem o momento atual do país.
The forgiveness of blood – outro abril despedaçado, ali mesmo na Albânia, gostei da “invertida” sobre o tema (aqui, nesta Albânia contemporânea e ainda sujeita ao cânone e à vendeta, a tradição de algum modo se modifica por influência e ação da juventude).
Os órfãos – bacaninha.
Attenberg – obrigada ao Luís por ter feito tudo direitinho, e assim permitido que eu visse o filme de que mais gostei nesta mostra. Quase pus tudo a perder, por acreditar que se pudesse, de carro, percorrer 4 km em 1h numa sexta-feira no início da noite em São Paulo. Talvez tudo isso tenha combinado com a quietude sobrenatural daquela paisagem mediterrânea, incluindo seus personagens, que de tão próximos se tornaram imediatamente os mais queridos.
(também em: mostras)
Filmes da mostra (Luís)
Lista dos filmes assistidos na mostra, com pequenos comentários (escritos quando possível) ou apenas recomendações.
Pretendo atualizar este post à medida que for assistindo aos filmes.
- Uma carta para Elia, de Martin Scorsese e Kent Jones. Um bom filme. Recomendo.
- La Bas – educação criminal, de Guido Lombardi. Fraco.
- Isto não é um filme, de Jafar Panahi e Mojtaba Mirtahmasb. Muito bom. Recomendo.
- Artigas, de Cesar Charlone. Não é de todo ruim. O banheiro do papa é melhor.
- Vulcão, de Runar Runarsson. Não é ruim, mas não é imperdível.
- Khrustalyov, meu carro!, de Aleksei German. A terra russa em transe, um Amarcord perverso, muito mais louco que o mais louco Kusturica. Não entendi quase nada. Vá por sua conta e risco.
- A decisão, de Jinkai Liu. Bem-intencionado, mas muito fraquinho.
- Uma viagem, de Nejc Gazvoda. Bobinho.
- O futuro, de Miranda July. Entrou no lugar do Herzog, que ainda não chegou no Brasil. Valeu a pena assistir. Recomendo.
- Fora de satã, de Bruno Dumont. Não gostei.
- Oslo, 31 de agosto, de Joachim Trier. Muito bom.
- Malditos garotos, de Shaker K. Tahrer. Filme de histórias cruzadas. Apenas uma delas se salva. Dispensável.
- Low life, de Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval. Caudaloso, chato.
- O ruído do gelo, de Bertrand Blier. Divertido.
- Se não nós, quem?, de Andres Veiel. Retrato de uma geração. Filme em formato convencional, com tese discutível. Mesmo assim, vale a pena ver. (A sinopse da Mostra engana. O filme é sobre outra história).
- Adeus, de Mohammad Rasoulof. Bom.
- Um mundo misterioso, de Rodrigo Moreno. Bacana.
- Os órfãos, de Marie Kreutzer. Bom.
- Attenberg, de Athina Rachel Tsangari. Muito bom
- Fausto, de Aleksandr Sokurov. Médio
(também em: mostras)
Flat World – Mundo Achatado
Uma animação bacana vista em um Anima Mundi.
Sequência final de Solaris (Tarkovski)
Algo que você precisa saber
título original: (Quelque Chose à te Dire)
lançamento: 2009 (França)
direção:Cécile Telerman
atores:Mathilde Seigner, Pascal Elbé, Olivier Marchal, Charlotte Rampling.
duração: 100 min
Filme interessante. Não sei se já saiu ou não entrou em cartaz, peguei uma sessão do clube do professor. Gostei.
Um Homem Que Dorme
O jogo acabou, a grande celebração, a embriaguez enganosa da vida suspensa. O mundo não se moveu e você não mudou. A indiferença não te fez (in)diferente. Você não está morto. Você não ficou louco.
[…]
O tempo, que cuida de tudo, deu a solução, apesar de ti.
O tempo, que sabe a resposta, continuou a fluir.
Un Homme Qui Dort, filme de Bernard Queysanne baseado em livro de Georges Perec
This Time Tomorrow
Girassol
Gosto de história. Por isso, gosto de quem conta história. Gosto dos bons historiadores. Saber contar e saber avaliar uma história são coisas complementares. As boas histórias imprescindem de bons narradores e bons ouvintes.
Gosto de quem procura ver sentido na história. Por isso, gosto daqueles que amarram os acontecimentos de sua vida em uma linha que acreditam ser uma história.